quinta-feira, 21 de junho de 2012

era uma vez...

Apos ver um conto de fada contemporâneo em forma de cinema, no caso branca de neve. Deu vontade de escrever um conto nessa abordagem. E com isso saiu essa historinha...

Era uma vez, um dia de entretenimento que ocorria a cada semana. Aonde amigos se encontravam e davam risadas. Aonde até tinha uma brincadeira que dizia que nunca ocorreria uma uma sequencia que durasse mais que tres semanas.

Os amigos se encontravam nesse dia, nem sempre eram os mesmos, mas alguns sempre presente estavam.

Foram bons tempos, a sequencia chegou a ocorrer, unificando por meses os mesmos amigos.

Um dos meninos acreditava que esse dia, era uma conquista para o local, pois outrora era desértico.



E num simples dia, o garoto da historia foi uma vez mais. E descobriu que dessa vez não era mais convidado. Uma nova historia seria contada sobre grandes poderes e nem tanto heroísmo, mas não havia espaço para ele.

Ele foi valente ao ser conclusivo com o contador de historias, querendo saber se deveria vir ou não. O contador de historias nao conseguiu dizer não com o garoto ali a frente. Mas o garoto não era tolo, os olhos falavam a verdade, era claro que não era bem-vindo.

Isso o deixou chateado. Ele esteve presente em outros dias, tentou não ficar abatido. Mas o vazio ja o consumia, ser bem vindo era o evitava tal efeito, que agora não era evitado mais.

E quando não apareceu, ninguem pareceu se importar ou lembrar dele. E o vazio ganhou espaço.

E os dias foram passando, o garoto não foi notado. E assim ele sumiu. Consumido pelo vazio.


Moral da historia:
 "Quando se nota que alguem sumiu, é que antes esse alguem notou o quão solitario estava."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Reflexões: quando os pesos mudam

É descolado a visão platônica de um assunto, da realidade. Agora sendo assuntos separados.

Por um lado, tem o tom triste de matar um efeito quimera, quando essa quimera já havia conquistado parte do coração. Mas é saudável esse descolamento. É saudável ter uma percepção mais clara da realidade.

Aonde leia-se, quimera ser o efeito de lidar com a realidade como se fosse a idealização do que se projeta. Em outras palavras, uma fantasia projetada pela realidade, mas que não condiz a mesma.

O fato é que um motivo que tinha um peso potencializado por minha pessoa,  pelo efeito quimera, deixa de precisar disso. E ao matar a quimera, vem a percepção que as medidas são outras, e o tópico que era potencializado pela quimera, deixa de ter sentido.

No fim, o que tento expressar é que, um compromisso que considerava a diversão garantida, não tem mais essa garantia que vinha da fantasia de como gostaria que fosse. Ao ser eliminada, que metaforicamente a quimera foi morta ao ser confrontada com a realidade. Atualizando-se como um potencial de diversão.
O potencial é bom, mas ele esta agravado por uma situação passada, aonde uma conversa de planejamento terminou em atitudes menos maturas, conhecidas tambem como 'mimimi'. E esse tipo de coisa, come o espaço da diversão.

Ainda valia a pena.
Porem tem outro agravante, na ultima experiencia, tambem teve um encontro desfocado. Aonde eu estava focado nas metas, mas não era prioridade pra equipe. Nessa etapa, tentei por tres vezes puxar o foco a meta, não tendo ressonância na equipe. Abri mão, não querendo forçar a minha diversão perante a diversão da equipe o que me levou ao estado do tédio.
Nesse estado os valores mudaram, a quimera estava morta. E uma noite que já considerava que seria virada por diversão, perdeu sentido, resultando em voltar pra casa mais cedo.

Os pesos mudaram.

Antes de mudarem uma amiga na equipe disse que eu estava ficando, qual a palavra? "incompatível" com a proposta do compromisso. Algo que virou piada entre amigos: "incompatível". Essa foi a situação resultando no 'mimimi'.

Quando ela disse, ela estava errada. Não havia sentido, já que a incompatibilidade seria por não poder estar presente num evento combinado, que eu estaria presente. E logo, descartei qualquer peso.
Se hoje fosse feito o comentário, ela viria a estar certa. Os pesos mudaram, com o ponto de vista sendo atualizado. O meu foco é evoluir o projeto, alcançar a meta de construir com sucesso a proposta definida. O foco da equipe, é encontrar amigos, comer e bater-papo, como um encontro no bar.
O que levanta uma curiosidade, que o Líder do projeto, em projetos anteriores ja chegou a retirar membros da equipe que puxam o grupo a ir ao bar beber e bater-papo, deixando as metas em segundo plano.

A primeira estancia, isso é um paradoxo do Lider. Mas são tempos diferentes, as prioridades dele podem (e devem) ser mudadas.
Como resultado dessa mudança, deixa-se de estar sincronizada com minha prioridade com as metas. O que explica a mecânica da mudança de pesos. E dessa forma ser "incompativel" com o projeto. Uma doce 'ironia do destino'.

Retomando: Deixa de ser um investimento que era certeza de retorno, atualizando-se em um investimento que tem potencial para gerar retorno.

Mudança de pesos.

Dessa forma aprimoro uma meta pessoal, de separar espaços numa visão pessoal. Podendo me catalogar para este caso como um 'Objetivista' ou titulo similar.
Que quando não bate uma certa quantidade de objetivos/metas, fica frustrado. Desanimando de projetos que tendem a perder foco.
E dessa forma, conhecendo mais o que sou hoje.