Me incomoda.
A tentativa é "nobre". De querer ensinar a cozinhar para a plore.
Mas a desorganização da instrutora se torna um monstro de sete cabeças para mim. Algo acima do que é. A desorganização não é pouca, mas é potencializada, se tornando semi-impossivel ao chegar em mim.
O limite hoje foi a "folha de louro". Um tempero para o feijão.
A tempo comprei um feijão e todos os ingredientes para poder fazer o feijão. Algo com mais peso Ritual para mim, do que o feijão em si.
E na receita da marca, tinha 3 folhas de louro.
Ao procurar pelo louro, a instrutora, minha mãe no caso, diz para não botar, pois a faxineira tem problema com louro. Lembrando que a faxineira vem no dois dias por semana.
"Tudo bem, então esse feijão ela não come", afirmei.
"Então poe so um louro". pediu a instrutora.
"Eu vou seguir a receita." Aspirando por alguma organização entre tanta desordem.
Entao me argumentam algo como "é muita desconsideração".
RAGEQUIT!
Não dá!
é um conflito de objetivos que não desceu.
O foco é eu estar na cozinha, "alcançando a independencia" ao fazer a comida.
Se estou aprendendo a fazer as receitas, deixa eu seguir a linha, não é o momento de excessões.
Muito menos para a faxineira (que é um amor de pessoa, e que entenderá sem ficar magoada pelo louro no feijao) que nem come direito aqui em casa.
Enfim. Venho para o computador, para tentar entender a minha intolerancia nesses momentos.
e a conclusão é:
-foco.
O foco faz bem, economiza recursos (como tempo).
Trabalhar com alguem sem foco, me da desespero!
to tendo ataques espasmadicos só de voltar a isso.
...
Bem. Vim aqui, refleti. Ta na hora de voltar ao meu feijão.
Desejo boa sorte a mim mesmo.